domingo, 13 de dezembro de 2020

A Verdadeira Misericórdia

 

A verdadeira misericórdia


Texto: Mateus 12.7


A palavra misericórdia é sinônima de compaixão, clemência e empatia. É conceder um favor a alguém que não tem condições de retribuir na mesma altura do gesto, independente dela merecer ou não.


Há uma parábola narrada por Jesus em Mateus 18. 23 – 35 onde se deixa clara a misericórdia de um rei (Deus) em relação a uma autoridade devedora, mas, ao mesmo tempo, a ira do rei (Deus) a esta autoridade por ela não ter compaixão de pessoas simples que estavam na mesma situação dele.


Em Isaías 55.8,9 descobrimos que somos infinitamente incapazes de entender os caminhos e pensamentos de Deus para conosco, por ser Ele muito elevado, assim coo em Jeremias 29.11 Deus demonstra que seu interesse é abençoar àqueles que o servem.


Mas erramos tantas vezes que não conseguimos sequer entender o que vem a ser a misericórdia de Deus, falamos todos os dias sobre a sua justiça e não enxergamos o favor e a graça do Senhor. Em Ezequiel 20.44 Deus enfoca isso, mencionando que embora não mereçamos Ele vai nos socorrer pois isso faz parte da soberania Dele (Êxodo 33.19b). Em Lamentações de Jeremias cap. 3 e vers. 22 finalmente verificamos a extensão da misericórdia divina.


Por fim, se amamos é porque Ele nos amou primeiro… se perdoamos é porque Ele nos perdoou primeiro… se temos misericórdia de alguém é porque Ele teve misericórdia de nós primeiro. (1 Jo 4.19)


Sérgio André de Almeida. Pós-graduado em Ciências da Religião.


sábado, 26 de setembro de 2020

Zona de Conforto

 

Zona de Conforto

Texto:  E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.” 2 Rs 2.11,12

A Paz do Senhor,

Ao ler o texto acima as pessoas têm a tendência de comentar sobre os carros de fogo ou sobre o redemoinho como pontos principais e os personagens como secundários, mas a ideia é justamente o contrário... a história dos personagens são o ponto principal desta epícope.

Lendo os versículos anteriores encontraremos Elias, Eliseu e 50 profetas; ambos sabiam do arrebatamento de Elias e queriam acompanhá-lo. Todos tinham um certo grau de intimidade com Deus ( em nossos dias diria que todos liam a bíblia e iam à igreja), mas havia algo superficial nos 50 profetas que não permitia que eles vissem milagres da parte de Deus: todos permaneciam em sua Zona de Conforto.

No versículo 7 do livro de 2 Reis vemos que os 50 profetas pararam em frente ao Rio Jordão, local com árvores, alimentos, conforto... mas apenas Eliseu percebeu que àquele não era o lugar onde Deus iria operar, por isso seguiu com Elias rumo ao deserto.

A Zona de Conforto é agradável, temos tempo de ler e orar, mas também temos distrações (cônjuge, filhos, netos, afazeres domésticos, trabalho, etc.), mas ir ao deserto exige força e coragem para enfrentar o calor, a sede, falta de mantimentos, medo de salteadores (ladrões), enfermidades (hoje inclui a COVID 19).

Em conversa com o pastor de determinada igreja ele me relatou que um grupo de pastores e irmãos idealizaram que uma igreja moderna (Novo Normal) não precisa de Escola Dominical presencial, apenas on-line. A Zona de Conforto falou mais alto mas não prevaleceu pois a maioria percebeu que esses irmãos não tinham interesse em sair de casa em um dia de domingo para aprender a palavra, preferiam assistir a uma gravação quando e como quisessem (deitados no sofá se não houver distrações), mas as dúvidas não seriam tiradas, nem o assunto seria explorado de acordo com as necessidades do grupo, pois não haveria grupo.

Da mesma forma conversei também com outro pastor que me relatou que um belo dia, quando ainda não era evangélico e estava trabalhando em um quartel do Exército, ouviu uma canção evangelística ecoar do refeitório daquela Unidade Militar, era um soldado solitário fazendo um culto sozinho (ele cantava, lia a palavra e depois orava). No dia seguinte, lá estava aquele militar sedento de ouvir aquela canção novamente e procurou o refeitório onde ouviu falar de Jesus. Um soldado saiu da Zona de Conforto e decidiu, sozinho, fazer a vontade de Deus o que resultou na salvação daquela vida que, anos depois, se tornou pastor e capelão do Exército Brasileiro.

Vivemos dias em que as pessoas procuram a igreja apenas em busca de bênçãos (Jo 6.26), quando precisam encarar seus medos e sair da Zona de Conforto (talvez evangelizar mesmo com poucas pessoas ou ir à igreja em tempo de pandemia) muitas pessoas recuam e preferem ficar em local seguro e confortável. Essa é a diferença entre os que presenciam milagres e os que só tomam conhecimento da existência deles.

Sair da Zona de Conforto faz toda a diferença na hora de ver seu grupo crescer, ou ver almas se convertendo ao Senhor, ou seus alunos tendo interesse pela palavra. A maioria das pessoas (como os 50 profetas) preferem ouvir os testemunhos, mas algumas sofrem pelo evangelho e acabam vendo a manifestação divina, presenciando milagres. Saem da Zona de Conforto e pedem a Deus estratégias para enfrentar cada situação e permanecem firmes mesmo em meio à tribulação, entendem que as palavras de Jesus em João 16 e 33 se aplicam aos cristãos de hoje, ter bom ânimo (alegria, força, interesse) em meio às aflições não é fácil, mas necessário para fazermos a vontade de Deus.

Shalom!

Sérgio André de Almeida, pós-graduado em Ciências da Religião.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Heróis da Fé

 HERÓIS DA FÉ

(Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. 1 Co 16.13)


A paz do Senhor,

Hoje fui levado a pensar sobre os heróis da fé e o testemunho que nos deram, como demonstraram coragem e fé ao assumir determinadas situações que colocaram em risco suas vidas, alguns até vieram a perecer (como os fiéis da igreja primitiva narrados em Atos dos Apóstolos). Quão fria seria a Bíblia sem esses heróis?

Pensei bastante sobre Abrão ( filho de Terá, em Ur dos Caldeus) sendo comissionado por Deus para deixar a casa dele e a casa do pai dele para seguir rumo ao deserto para uma terra prometida e então respondendo; “Eu, Senhor? O deserto é perigoso e tem muitos salteadores, o Rei já avisou pra não irmos pra lá sem escolta... aqui estou seguro na casa de meu pai!” (Gn 12)

Imaginei Moisés respondendo a Deus: “Senhor, Faraó é muito bravo e se autodenomina deus; se eu for lá ele vai mandar me matar e vai fazer minha família de escrava!”(Ex 3) Também imaginei Gideão escondido e dizendo: “Isso é problema dos líderes, eu sou o menor na casa de meu pai, pra que vou me arriscar contra um milhão de midianitas?” (Jz 6)

Também imaginei a Daniel pensando: “Vou ficar aqui quietinho no sofá, pois é um edito do Rei. Deus entende. Pra que arriscar a minha vida?” (Dn 6) Pensei também nos tres jovens amigos de Daniel conversando: “Vamos ficar quietinhos aqui, não tem nada de mais em ficar um pouco de joelho, Deus sabe que a gente ama a Ele, não precisamos nos arriscar não!” (Dn 3)

Poderia citar ainda Elias, Eliseu, o próprio Rei Davi [já imaginou ele dizendo: “se os valentes de Israel não querem enfrentar esse gigante é melhor eu ficar calado, pois nem treinamento de guerra eu tenho!” (1 Sm 17)], talvez citar o criador de bois, Amós, dizendo que não precisava arriscar a vida dele pra falar ao povo rebelde de Israel, pois o Rei era severo e o povo obstinado; quem sabe dizendo: “Isso é problema dos príncipes!”(Am 1)

Não importa quantos eu cite, todos em momento de crise traçaram estratégias para servir a Deus mesmo com o risco da própria vida! Sabiam que Deus não queria que eles ficassem parados nem tão pouco saíssem correndo, pois Deus afirmara categoricamente: “Vai nessa tua força!” (Jz 6.14), ou seja, do jeito que ele era e com o que sabia e conhecia...

O Deus que conhece a nossa estrutura e sabe que somos fracos nos deixou escrito todos esses exemplos para que, quando chegasse a nossa hora (como em época de pandemia), não ficássemos sentados no sofá alegando que é ordem do governador, ou que Deus sabe da minha dificuldade... mas que pedíssemos a Ele força e estratégia para cumprirmos nossa missão (seja ensinar, evangelizar, doutrinar, guiar, interceder, auxiliar, como Paulo cita em 1 Co 12. 28), com máscara, álcool em gel, mantendo a distância necessária e seguindo firmes, constantes e sempre abundantes ( 1 Co 15.57,58)

Só depois de tudo isso, com muito esforço, passei a entender o motivo dEle registrar que ‘não nos deu espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação’ (2 Tm 1. 7) para que exercitássemos a nossa fé em meio a uma crise nacional, estadual ou pessoal (seja na saúde, no emprego, nas finanças, na vida ou na morte).

Só temos heróis da fé porque eles ousaram enquanto muitos se esconderam, enquanto muitos disseram que não podiam, enquanto muitos ficaram esperando que outro tomasse a iniciativa... a igreja do Senhor cresceu diante da mais ferrenha perseguição religiosa perpetrada por Herodes e outros monarcas... não cederam, não se esconderam, mas pediram estratégia a Deus e colocaram suas vidas em risco por amor à obra divina. Embora pequenos, precisamos buscar forças para continuarmos avançando em busca das almas que Deus nos confiou...

Shalom Adonai!

Sérgio André de Almeida, pós graduado em Ciências da Religião.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

PEDRO: MENSAGEIRO E MENSAGEM


PEDRO: MENSAGEIRO E MENSAGEM
Perspectivas sobre sua narrativa
1 This letter is from Peter, an apostle of Jesus Christ. I am writing to God’s chosen (...). 1 Peter 1:1 (NLT )

Sobre as cartas de Pedro é dito que "(...) estão escritas num grego de complexidade e sofisticação surpreendente: aliás, da 1ª Carta de Pedro pode se dizer que é o texto mais rebuscado (e, em muitas passagens, mais difícil de traduzir) de todo o Novo Testamento. Estilo, vocabulário raro e barroquismo sintático revelam um autor que teve o privilégio de receber uma boa escolaridade helênica, um treino competente no âmbito da retórica helenística"( Frederico Lourenço in Bíblia - Novo Testamento).

A erudição com que foi escrita as cartas de Pedro no original grego, nos põe diante do seguinte
dilema: Como um homem com pouca ou nenhuma instrução como Pedro, o que sabidamente nos é confirmado pela própria escritura (At 4:13), teria escrito esta carta em grego com tamanha erudição?
Temos duas possíveis respostas e duas lições:
1. Dedicação : consciente da sua condição em relação às letras, deve ter se dedicado muito para
aprender, compreender e dominar o seu idioma e também o grego. Lembrando que, primeiro,
ninguém tem certa erudição num segundo idioma se também não o tiver no seu idioma materno e, segundo, ter erudição num outro idioma exige muito mais tempo, uma vez que o aprendizado de um segundo idioma sempre se dá através de palavras mais simples, uma vez que a intenção é que se possa fazer entender ao mínimo com outra pessoa e assim estabelecer um contato razoável.
2. Humildade e objetividade : consciente da sua condição em relação às letras, deve ter buscado o auxílio de um terceiro que pudesse não só transcrever o que ele dizia (o que era comum naquela época), mas também fazer às devidas correções gramaticais, não só em relação ao uso e grafia das palavras mas também em relação ao arranjo delas, dando ao texto introdução, desenvolvimento e conclusão, por exemplo, mas sem alterar o conteúdo apostólico da mesma. Isto exige humildade, um atitude de desprendimento do que vão pensar sobre si e, ao mesmo tempo, o estar mais preocupado com a longevidade e compreensão do seu texto e do que se pretende dizer. Longevidade esta demonstrada pelo fato de que seu escrito chegou até nós, 2000 anos depois. E compreensibilidade demonstrada pela lógica e encadeamento do texto escrito, pois se estivesse mal escrita geraria um texto cheio de incongruências e com possíveis má interpretações que poderiam levar até heresias.

Das duas respostas, a segunda opção parece mais plausível. Das duas lições, ambas são preciosas. Em resumo, somos encorajados a priorizar os ouvintes e a compreensão dos mesmos sobre nossa mensagem, para que fique bem claro a eles o que pretendemos dizer, em contraposição ao que vão pensar sobre nós e sobre nossa capacidade de produção intelectual ou ausência da mesma.
O ensino bíblico é que devemos "julgar as profecias e não os profetas”, 1Cor 14.29. Cabe ao
mensageiro entender que, ao dizer isto, as escrituras qualificam a profecia como mais importante do que o profeta, e que o que está em risco é o que Deus quer dizer e não o que vão pensar do mensageiro.
Curioso é que a Bíblia nos ensina mesmo quando não usamos nenhuma passagem dela e apenas
estamos fazendo uma descrição e estudo sobre o autor do texto (produção textual, narrativa,
intenção, estilo, personalidade, etc).
Que sejamos como Pedro. Que sejamos como Cristo!
David Jesus de Almeida. Diácono.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

JUSTIÇA SOCIAL VERDADEIRA: SÓ NO REINO VINDOURO


JUSTIÇA SOCIAL VERDADEIRA: SÓ NO REINO VINDOURO

1 Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. 2 As
vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; 3 o vosso ouro e a vossa prata
foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de
devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. 4 Eis que o salário dos
trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os
clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. 5 Tendes vivido
regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de
matança; 6 tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência. Tg 5:1-6

Temos a tendência de, ao ler este trecho da Bíblia, pensar que Tiago está apenas nos
informando que Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas. Um
trecho que nos lembra um grande "ai", como lemos nos Evangelhos e também no
Apocalipse.
Mas, me parece mais do que isto aqui. Este "ai" de Tiago contra os ricos ladrões e opressores parece não ter sentido tendo em vista que na igreja não deveria haver pessoas assim e, se houvesse, não seria através de indiretas numa carta que se resolveria isto. Um apóstolo não faria assim. O que se entende é que o texto teria a ver com queixas dos irmãos acerca da situação social em que viviam, esperando que ele e a igreja se posicionassem sobre isto. Diante de tal queixa Tiago apresenta duas soluções:
A primeira um "ai" (um libelo acusatório) aos ricos cuja riqueza foi adquirida de
forma socialmente injusta, apresentando que Deus não os deixará impunes.
A segunda está na continuação deste texto, vv 7-11, onde Tiago apresenta aos
irmãos que não esperassem uma revolução social por parte da igreja (ou liderada
por ela) contra esta situação, ao contrário, eles deveriam ser pacientes e
perseverantes mesmo em meio a esta situação, pois estas coisas, neste mundo,
seriam assim mesmo e só se resolveriam de fato na volta de Cristo.

Greves, marchas, passeatas, incluindo políticos, partidos políticos, socialismo,
capitalismo, direita, esquerda, etc., não trazem solução real, são apenas paliativas.
Justiça social plena só no reino vindouro do nosso Cristo!
Com isto não queremos dizer que devemos desistir das coisas deste mundo apenas por
"serem assim mesmas". Paulo já orientava os escravos daquela época a, se possível,
serem livres:
Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso ; mas, se ainda podes tornar-te livre,
aproveita a oportunidade. 1Co 7:21

Mas, mesmo aqui, ele nos instrui a não nos preocuparmos com nossa difícil condição.
Este é o segredo: não nos "pré-ocuparmos" em demasia com as coisas deste mundo
(nossa condição social, perda de direitos e garantias) e perdermos o foco do que é eterno.
Interessante notar que Tiago também não nos propõe nenhuma ilusão, do tipo que
vemos hoje, que chamo de a tríplice solução : “Quem mexe com crente: ou se muda, ou
se converte ou morre!”. Soluções propaladas tão fortemente entre os pentecostais e que não existe nenhum correspondente bíblico. Não, nada disto. Tiago lhes mostra a verdade deste mundo, assim como Jesus fez:
Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições;
contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo. João 16:33
O mesmo fez Paulo, ao escrever para uma igreja de novos convertidos que estavam
passando por perseguição. Ele não lhes propôs a tríplice solução, ao contrário afirma
que estas coisas poderiam lhes sobrevir durante todo o tempo desta vida neste mundo,
mas que com certeza teriam um fim. Quando? Apenas na volta de Cristo.
6 É justo da parte de Deus retribuir com tribulação aos que lhes causam tribulação, 7 e dar alívio a vocês,
que estão sendo atribulados, e a nós também. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus for revelado lá
do céu , com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. 8 Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. 9 Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder. 10 Isso acontecerá no dia em que ele vier para ser glorificado em seus santos e admirado em todos os que creram, inclusive vocês que creram em nosso testemunho. 2 Tessalonicenses 1:6-10

Lembrando que há um dia, preparado por Deus, em que Ele há de enxugar toda
lágrima, mesmo as eventuais sofridas pelas muitas injustiças sociais deste mundo.
Por isso, Tiago encerra o assunto lembrando-lhes de serem perseverantes neste mundo mau e injusto, esperando a vinda do Senhor, quando, enfim, todas as injustiças sociais terão, enfim, o seu fim:
7 Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o
precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. 8 Sede vós também pacientes e
fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. 9 Irmãos, não vos queixeis uns dos
outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. 10 Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor. 11 Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo. Tg 5:7-11

David Jesus de Almeida, diácono.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

TEMPO DE ESPERANÇA

TEMPO DE ESPERANÇA


Paz,
Amigos e irmãos
Vivemos momentos nunca antes visto por nossa geração:

Pais que falam com seus filhos apenas pelo telefone;
Filhos que veem os pais apenas pela janela;
Amigos que não podem se abraçar;
Entes querido sepultados sem velório e sem amigos;
Médicos e enfermeiros doentes;
Policiais enfrentando isolamento;
Igrejas fechadas;
População escondida;
Criminosos sendo soltos;
Líderes que não se entendem;
Empregos ameaçados;
Planos mudados;
Futuro incerto.

Mas “quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança”(Lamentações 3.21 ):

Sinto a brisa suave em minha pele;
Ouço o cantar dos pássaros;
Vejo a lua e as estrelas;
Tenho amigos para quem ligar…
Então descubro que esse é um privilégio de quem está VIVO!
Vivo para orar;
Vivo para cantar;
Vivo para esperar,
pois com toda certeza as incertezas vão passar e, de novo,
vamos nos ver, vamos nos abraçar,
vamos sair juntos, cultuaremos em nossas igrejas,
estaremos felizes por mais um dia de trabalho;
pois entenderemos que somente a Graça de Deus nos basta (2 Coríntios 12.9)
e as demais coisas ele irá nos acrescentar! (Mateus 6.33).
Maranata!
Louvemos ao Senhor.
(Sérgio André. Administrador e pós-graduado em Ciências da Religião).

quarta-feira, 25 de março de 2020

Paz para teu lar


Paz amados irmãos,
Em João 20. 19 encontramos algo que se torna real para todos nós hoje.
“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerrada as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!”
Naqueles dias os discípulos tinham o conhecimento que Cristo estava sepultado, que estavam sendo caçados nas ruas e, portanto, não havia segurança ou proteção para eles. A ausência de Cristo deixava eles sem esperança. Mas eles permaneceram juntos.
Hoje as igrejas estão fechadas deixando um ar de que Cristo não esteja ao nosso lado, as ruas estão desertas, o medo do coronavírus e de assaltos está no ar. Mas precisamos permanecer juntos, em oração, uns pelos outros.
Da mesma forma em que Jesus entrou naquele ambiente e deixou a PAZ para os discípulos, hoje Cristo também tem PAZ para entregar para você e sua família.
Não foi por acaso que Jesus transmitiu paz para os discípulos. Receba a paz e graça de Cristo. Durma em paz, viva tranquilo, mande embora a ansiedade e a depressão.
Jesus é paz para o teu lar...
Shalom!