quinta-feira, 12 de outubro de 2017

SUICÍDIO E DEPRESSÃO : UMA ETERNA VIGILÂNCIA

SUICÍDIO E DEPRESSÃO: UMA ETERNA VIGILÂNCIA

           Fica evidente em nossa sociedade a necessidade da Igreja de nosso Senhor jesus Cristo se manter vigilante quanto à depressão, que pode levar ao suicídio, e de não mais trata-la como uma ação do maligno, mas como uma enfermidade que tem atingido cada dia mais e mais pessoas.
         O nosso Senhor nos falou sobre sermos luz deste mundo, um ponto para onde todos olham, neste diapasão vem à lume o interesse em vermos os nossos irmãos vigilantes e atuantes no assunto em questão e, principalmente, atraindo a outras pessoas para os mesmos cuidados.
         Observando a internet de maneira objetiva podemos verificar que de assunto mantido entre quatro paredes a tema de série na internet, o suicídio de jovens cresce de modo lento, mas constante no Brasil: dados  mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de quase 10%.
Em 1980, a taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos era de 4,4 por 100 mil habitantes; chegou a 4,1 em 1990 e a 4,5 em 2000. Assim, entre 1980 a 2014, houve um crescimento de 27,2%.
Afirmam ainda estudiosos, como vimos na internet, que em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014.

Os motivos mais comunsque podem levar uma pessoa ao suicídio são: Depressão, drogas, abusos e bullying .

Por isso a nossa atenção para com a depressão, enfermidade que tem atingido a vários pastores. Ainda realizando pesquisa pela internet, ferramenta tão utilizada pelos jovens e adolescentes, verificamos que a OMS aponta que até 2030 a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, devendo ser a maior causa de perdas para a população entre todos os problemas de saúde, sem esquecermos do grande crescimento na venda de remédios associados à doença. E o que nos mostra a Bíblia sagrada?
No livro de Salmos [Vide Sl 137], após anos de cerco bélico, queda de Jerusalém e o exílio em Babilônia vemos os cantores de Israel sem ânimo para viver, sem forças até para cantar; pendurando suas harpas nos salgueiros e abandonando-as lá.
Encontramos uma passagem no livro dos Reis de Israel [Vide 1 Rs 19. 4,5] em que após a rainha Jezabel ter matado a seus familiares o profeta Elias
decide fugir para o deserto. Em um momento ele estava forte, no outro desanimado. Em pouco tempo perdeu a alegria de viver, toda a força em Deus e passou a pedir a morte.
Mas ela (depressão) pode ocorrer inesperadamente, por algo que nos faça sentir culpados, como o caso do suicídio de Judas [vide Mt 27. 3-5]

Para nossa alegria, a Bíblia mostra-nos que Deus também cura uma pessoa da depressão fazendo uso apenas de sua Palavra, sem esquecermos que os médicos são extremamente necessários (até o apóstolo Paulo caminhava com o médico Lucas). Na passagem do profeta Elias, citada anteriormente, vemos que Deus esclarece ao profeta que o mesmo não estava só e que, inclusive, separaria uma pessoa para ajudá-lo, acompanhá-lo. Concedendo Deus força para Elias.
Não é por acaso que o salmista registra que a presença do Senhor em nossas vidas é a nossa força [Vide Sl 118.14]. A constante oração [Vide 1 Ts 5. 17], o louvor contínuo em nossos lábios [Vide Sl 34. 1], o fato de estarmos sempre acompanhados e orientados por pessoas capacitadas são armas poderosas contra esse mal, bem como o acompanhamento médico específico. Analisando as escrituras [Vide Lc 21. 36 e 1 Pe 5.8] veremos que tanto Jesus como Pedro nos orientam quanto a vigilância constante com o intuito de nos manter em pé diante de Deus.

Exemplo de superação: Em 2 Rs 4. 26 nós encontramos a uma mulher sunamita que, mesmo tendo acabado de perder seu único filho, permaneceu firme e, portanto, não entrou em depressão, pois ela guardou a esperança, guardou a fé [ 2 Tm 4. 7]. O próprio Jó que diante de tudo que sofria considerava ser melhor morrer do que permanecer vivo [Jó 3.3-5] não se entregou a depressão e chegou a dizer que o seu Redentor vivia em meio àquela situação [ Jó 19. 45]. Quem mantém seus olhos fitos em Deus consegue força suficiente para resistir à depressão, pois entende o significado do texto que nos diz ‘todas as coisas cooperam para o seu bem’ [Rm 8.28].
Por fim, amados, a eterna vigilância (não esqueçamos do jogo Baleia Azul que atinge a jovens sem acompanhamento dos pais), oração, louvor, acompanhamento médico, são armas que podemos usar para fugir da depressão e do suicídio.
Shalom!

(Sérgio André de Almeida – Administrador)