sexta-feira, 27 de maio de 2011

O PECADO COMO DESCULPA!

           Alguns estudiosos adeptos da teologia da predestinação ao lerem o Salmo 51. 5: “Eis que eu nasci em iniquidade e em pecado me concebeu minha mãe”, descrevem um cenário que beira a heresia ao evocarem tal texto para explicar a natureza pecaminosa do homem ou, com raciocínio contrário, aqueles que poderão ser salvos.
         Não atentam eles para o fato de que podem estar se alinhando conceitualmente aos gnósticos, hedonistas ou ateístas pois também afirmam que a condição humana é genética, adquirida, e não fruto de algum erro em especial.
          Para reforçar a tese eles citam Ec 8.11 e Is 26.10 sempre com a conotação de que “errar é humano”, ou seja, Deus nos fez para pecarmos. Quando ouvimos isso por parte daqueles que negam o plano salvífico de Cristo fica fácil entender, mas não de alguém que tendo lido Hebreus 4. 14 – 16 e tomou conhecimento da redenção que Cristo nos proporciona (Rm 3.24; 6.6).
         É interessante lembrar que Rm 5.12 esclarece de que forma o pecado nos atinge a todos – pela morte. O apóstolo Paulo alerta em Rm 6.1,2 e 23 que temos escolha, livre arbítrio, assim como em 1 Jo 1.9 nos mostra o caminho da justificação, não da predestinação e isso não é ensinamento novo, pois o sábio Salomão já declarava sobre os caminhos e intenções da humanidade na contramão de Deus ao declarar: “Eis que isso tão somente achei: que Deus fez o homem RETO, mas os homens buscaram muitos artifícios” (Ec 7.29).
          Fiquemos alerta a qualquer iniciativa que tente enfraquecer o poder de Deus para salvação de todos os que creem (Jo 1.12).
            Shalom Adonai!
     

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