O LAVAR AS MÃOS

          Registra a Bíblia Sagrada um fato histórico envolvendo a pessoa de Jesus. Na sexta-feira de Páscoa o nosso Senhor foi conduzido á presença do Governador Pilatos a fim de ser interrogado por ele.

         Poderia ele tomar a decisão certa e libertar a Jesus, haja vista não ter detectado o cometimento de nenhum crime por parte de Cristo, ou poderia agir de acordo com o pedido dos sacerdotes e mandá-lo para a crucificação; qualquer que fosse a decisão poderia agradar a um e entristecer ao outro. A solução encontrada por ele foi a descrita no versículo 24 do capítulo 27 do Evangelho de Mateus:

        “Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco.”

          Sempre haverá uma terceira parte envolvida a quem se pode recorrer, por isso o 'lavar as mãos'. O Congresso Nacional Brasileiro aprendeu a técnica romana que diante de grandes controvérsias o melhor a fazer é lavar as mãos e recorrer a outra esfera de poder. Foi assim que agiram frente a decisão tumultuada da 'Reserva Raposa Serra do Sol', do 'Ficha Suja', e, agora, da 'União Homoafetiva'.

        Nesse último, vendo grandes controvérsias envolvendo defensores dos grupos gays e da bancada cristã (católicos e evangélicos) resolveram não se pronunciar e recorrer aos amigos do STF; Ministros que não precisam ouvir os anseios populares apenas chegar a uma decisão previamente acordada e, face a inexistência de leis, a súmula vinculante toma seu lugar gerando todos os direitos a ela inerentes, fugindo assim dos princípios cristãos e bíblicos, alegando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade a favor dos grupos assim chamados de GLBT.

        A família, isso menos importa, os princípios bíblicos, nunca foram vistos! Basta lavar as mãos e, nas próximas eleições, o Congresso não será questionado sobre de que lado está. Homens que desconhecem a atitude e a liderança de Esdras (Ed 10. 1-3) que conseguiu corrigir um erro de toda uma nação, trazendo-os de volta a Deus!

           Que os cristãos brasileiros não estejam calados, aceitando tacitamente cada ação antibíblica que os Ministros do STF, após o lavar as mãos do Congresso, estão a tomar. Oremos mas também nos posicionemos contra qualquer ataque à família e ao nosso Deus.