Eleição: Tempo de Guerra
e Paz nas Igrejas
Paz,
Enquanto o afinco leitor saboreia
mais um post aguardando enriquecer seus conhecimentos... do lado de fora de sua
residência perambula algum correligionário político tocando marchinhas ou entregando
‘santinhos’, além de inúmeros encartes ou ‘cortes’ que enviam para seu app de
mensagens ou outra mídia social. Sim, recomeçou o período eleitoral.
Digo ‘recomeçou’ pois o temos a
cada dois anos em nossa nação. Dois anos que parecem eternos às ovelhas que
aguardam ansiosamente por um ensino bíblico sobre política, que nunca vem. Em decorrência
desse vácuo pedagógico todos parecem estar revivendo os dias dos juízes de
Israel nos quais “cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos” (Jz 17.6)
Por esses dias um candidato a
prefeito de São Paulo entoou o Hino Nacional Brasileiro em ‘linguagem neutra’,
ou linguagem para ‘TODES’. Não, não usou no jingle de campanha dele; ele também
não usou nos discursos dele. Usou-a no Hino Nacional para enviar uma mensagem
direta a seus eleitores (ou à nação): ‘é isso o que eu quero pra vocês!’
E os pastores, o que fizeram?
Esse mesmo candidato lotou um auditório com pastores ou líderes religiosos que
o apoiam em sua campanha (mesmo sabendo da doutrina do partido dele que luta em
prol do aborto, liberação da maconha e pela ideologia de gênero) esquecendo-se
eles da repreensão divina que consta em Romanos 1.26 “... não somente as fazem,
mas também consentem aos que as fazem.”
O mais chocante é que tentam
mudar a letra do Hino Nacional que é um símbolo nacional desde seu
reconhecimento através do Decreto 171, de 20 de janeiro de 1890, reforçado pelo
Decreto nº 15.671 de 06 de setembro de 1922 e ratificado pela Lei nº 5.700 de
1º de setembro de 1971. O que mais desejam eles mudar? Será a cor da Bandeira
do Brasil? Ou nossa fé? Tudo em nome de uma ideologia amplamente assumida por
eles...
E os cristãos? Como não percebem
o valor de seus votos para a eleição de uma pessoa que segue os princípios
bíblicos ou não? Se o próprio Deus alerta que há diferença entre eles (e para
nossa nação)? O que realmente colocamos em primeiro lugar: os nossos interesses
ou os princípios bíblicos e a moral? (“Buscai primeiro o reino de Deus e a sua
justiça...” Mt 6.33)
Sérgio André – administrador e pós-graduado
em Ciências da Religião.
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