quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Eleição: Tempo de Guerra e Paz nas Igrejas

 

Eleição: Tempo de Guerra e Paz nas Igrejas


Paz,

Enquanto o afinco leitor saboreia mais um post aguardando enriquecer seus conhecimentos... do lado de fora de sua residência perambula algum correligionário político tocando marchinhas ou entregando ‘santinhos’, além de inúmeros encartes ou ‘cortes’ que enviam para seu app de mensagens ou outra mídia social. Sim, recomeçou o período eleitoral.

Digo ‘recomeçou’ pois o temos a cada dois anos em nossa nação. Dois anos que parecem eternos às ovelhas que aguardam ansiosamente por um ensino bíblico sobre política, que nunca vem. Em decorrência desse vácuo pedagógico todos parecem estar revivendo os dias dos juízes de Israel nos quais “cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos” (Jz 17.6)

Por esses dias um candidato a prefeito de São Paulo entoou o Hino Nacional Brasileiro em ‘linguagem neutra’, ou linguagem para ‘TODES’. Não, não usou no jingle de campanha dele; ele também não usou nos discursos dele. Usou-a no Hino Nacional para enviar uma mensagem direta a seus eleitores (ou à nação): ‘é isso o que eu quero pra vocês!’

E os pastores, o que fizeram? Esse mesmo candidato lotou um auditório com pastores ou líderes religiosos que o apoiam em sua campanha (mesmo sabendo da doutrina do partido dele que luta em prol do aborto, liberação da maconha e pela ideologia de gênero) esquecendo-se eles da repreensão divina que consta em Romanos 1.26 “... não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.”

O mais chocante é que tentam mudar a letra do Hino Nacional que é um símbolo nacional desde seu reconhecimento através do Decreto 171, de 20 de janeiro de 1890, reforçado pelo Decreto nº 15.671 de 06 de setembro de 1922 e ratificado pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971. O que mais desejam eles mudar? Será a cor da Bandeira do Brasil? Ou nossa fé? Tudo em nome de uma ideologia amplamente assumida por eles...

E os cristãos? Como não percebem o valor de seus votos para a eleição de uma pessoa que segue os princípios bíblicos ou não? Se o próprio Deus alerta que há diferença entre eles (e para nossa nação)? O que realmente colocamos em primeiro lugar: os nossos interesses ou os princípios bíblicos e a moral? (“Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...” Mt 6.33)

Sérgio André – administrador e pós-graduado em Ciências da Religião.


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