“E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do
Egito. E depois deles levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela
fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; e
não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá
depois; porquanto será gravíssima. ”
Gênesis 41:29-31
Gênesis 41:29-31
No
ano de 2014, após as eleições para governador, descobrimos que o Estado de São
Paulo estava enfrentando uma grave crise hídrica que poderia ter sido prevista
e evitada anteriormente, minimizando os danos à população; mas não houve previsão!
Após um período de ações estatais visando mitigar os danos (incluindo aumento
na conta da água para diminuir o consumo, punição à empresas e pessoas que
aumentassem o consumo, combate sério ao desperdício, busca por novas fontes de
água, etc), ao menor sinal de melhora tudo foi esquecido e, novamente, a
população deixou de ser educada e voltou a consumir absurdamente.
No
final do ano de 2016, com grande tristeza, descobrimos que a grande barragem de
Jucazinho, Município de Surubim-PE, estava completamente seca. Não houve
nenhuma ação para diminuir o consumo, nenhuma ação para educar a população,
nenhum trabalho para evitar desperdícios e, mais uma vez, o sofrido povo do
agreste pernambucano vislumbra um futuro sombrio, sem valorização e sem água.
Países
com um nível cultural e educacional maiores que o propagado pelos governantes
brasileiros, como os países europeus, vêm mantendo políticas públicas para
evitar o desperdício de água... o governo de Israel (onde chove 400 ml por ano,
enquanto nos nossos estados nordestinos chove até 400 ml por mês) exporta
melancia que exige muita água para chegar ao tamanho ideal, enquanto nós vemos
o preço de diversos alimentos da mesa brasileira aumentando todo ano sob
alegação de entressafra ou seca!
A
gestão pública faz toda diferença no uso dos recursos hídricos e no custo dos
produtos brasileiros. A educação e estímulo no combate ao desperdício de água
devem ser uma constante na vida de cada brasileiro e uma ação permanente dos
governantes, e não apenas durante as eleições. Na epícope bíblica acima a ação
de José, mesmo em terra estranha, salvou a vida dos egípcios, de todas as
nações a volta dele e, inclusive da família dele! E o que deixaremos de legado
para nossos descendentes?
Que
possamos ser exemplos também no combate ao desperdício de água e um estímulo
para que outros nos espelhem (acabando com os vazamentos, fechar a torneira
enquanto se ensaboa, não lavar carro ou regar as plantas com mangueiras mas com
baldes, reutilizar a água da máquina de lavar roupas para lavar banheiro ou
terraço, etc.), visando a existência de água com qualidade nos dias vindouros: “ A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia
futuro.” Pv 31.25. Oremos por nossos governantes para que a gestão
hídrica pública seja uma tônica em seus planejamentos.
Sérgio
André de Almeida. Administrador e cristão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário