Em meados de 1997 na Cidade de Santa Maria do Cambucá-PE, uma
enfermeira, com a melhor das intenções, ao vacinar crianças trocou
o frasco da vacina tríplice pelo da insulina, causando a morte de
seis crianças e o internamento de 23 outras. O motivo alegado foi
que a cor dos frascos eram idênticas... o resultado esperado não
ocorreu e, por várias outras vezes, o fato veio a ocorrer novamente.
Lembro-me que, recentemente, em Guapiaçu-SP uma idosa recebeu
insulina em vez da vacina da gripe e, em Recife-PE, uma clínica de
hemodiálise aplicou insulina em vez da vacina contra a hepatite B.
Todos alegaram que a cor das vacinas era parecida. Nossos governantes
não aprenderam com os erros do passado!
O que o desastre da barragem de Mariana-MG tem a ver com o da Boate
Kiss (Santa Maria – RS)? Nos dois (e em quantos mais?) a
fiscalização ocorria sem a supervisão de alguém mais, favorecendo
os “equívocos”, para não imaginarmos que tenha ocorrido
corrupção...
Nós, brasileiros, podemos aprender com nossos erros. Países que
possuem um maior desenvolvimento econômico e sociocultural, como
Inglaterra e Japão, controlam o gasto com água, inclusive Israel
faz medições milimétricas, por quê não aprendermos com a nossa
crise hídrica? Podemos ver nossos políticos tomar medidas que não
visem o voto, mas o controle do desperdício de água para que não
venhamos a passar por esta situação novamente no futuro...
Os erros do passado não podem justificar nosso presente, mas
aperfeiçoá-lo!
Sim, podemos aprender com os erros do passado!
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