terça-feira, 19 de janeiro de 2016

APRENDENDO COM OS ERROS DO PASSADO

     Em meados de 1997 na Cidade de Santa Maria do Cambucá-PE, uma enfermeira, com a melhor das intenções, ao vacinar crianças trocou o frasco da vacina tríplice pelo da insulina, causando a morte de seis crianças e o internamento de 23 outras. O motivo alegado foi que a cor dos frascos eram idênticas... o resultado esperado não ocorreu e, por várias outras vezes, o fato veio a ocorrer novamente.
    Lembro-me que, recentemente, em Guapiaçu-SP uma idosa recebeu insulina em vez da vacina da gripe e, em Recife-PE, uma clínica de hemodiálise aplicou insulina em vez da vacina contra a hepatite B. Todos alegaram que a cor das vacinas era parecida. Nossos governantes não aprenderam com os erros do passado!
    O que o desastre da barragem de Mariana-MG tem a ver com o da Boate Kiss (Santa Maria – RS)? Nos dois (e em quantos mais?) a fiscalização ocorria sem a supervisão de alguém mais, favorecendo os “equívocos”, para não imaginarmos que tenha ocorrido corrupção...
   Nós, brasileiros, podemos aprender com nossos erros. Países que possuem um maior desenvolvimento econômico e sociocultural, como Inglaterra e Japão, controlam o gasto com água, inclusive Israel faz medições milimétricas, por quê não aprendermos com a nossa crise hídrica? Podemos ver nossos políticos tomar medidas que não visem o voto, mas o controle do desperdício de água para que não venhamos a passar por esta situação novamente no futuro...
    Os erros do passado não podem justificar nosso presente, mas aperfeiçoá-lo!
    Sim, podemos aprender com os erros do passado!

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