terça-feira, 19 de novembro de 2024

Dia da Bandeira Nacional

 Dia da Bandeira Nacional

Paz,

Percebemos que, nesta data, dedicada a Bandeira Nacional, a imprensa brasileira, dedicando-se apenas a fatos políticos nacionais e internacionais, nem fez menção a esse símbolo nacional. O que na maioria dos países indica respeito e dedicação, patriotismo e segurança, em nosso país tem sido esquecido.

Mas, em Deus, arvoraremos pendões... conforme narra o Salmo 20 e verso 5. Oremos por nossa pátria e agradeçamos a Deus pelo belo símbolo que possuímos e que, ainda, significa porta aberta ao evangelho e espaço para a obra do Senhor. Amém.

Sérgio André, Cel RRPMPE e pós graduado em Ciências da Religião.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Eleição: Tempo de Guerra e Paz nas Igrejas

 

Eleição: Tempo de Guerra e Paz nas Igrejas


Paz,

Enquanto o afinco leitor saboreia mais um post aguardando enriquecer seus conhecimentos... do lado de fora de sua residência perambula algum correligionário político tocando marchinhas ou entregando ‘santinhos’, além de inúmeros encartes ou ‘cortes’ que enviam para seu app de mensagens ou outra mídia social. Sim, recomeçou o período eleitoral.

Digo ‘recomeçou’ pois o temos a cada dois anos em nossa nação. Dois anos que parecem eternos às ovelhas que aguardam ansiosamente por um ensino bíblico sobre política, que nunca vem. Em decorrência desse vácuo pedagógico todos parecem estar revivendo os dias dos juízes de Israel nos quais “cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos” (Jz 17.6)

Por esses dias um candidato a prefeito de São Paulo entoou o Hino Nacional Brasileiro em ‘linguagem neutra’, ou linguagem para ‘TODES’. Não, não usou no jingle de campanha dele; ele também não usou nos discursos dele. Usou-a no Hino Nacional para enviar uma mensagem direta a seus eleitores (ou à nação): ‘é isso o que eu quero pra vocês!’

E os pastores, o que fizeram? Esse mesmo candidato lotou um auditório com pastores ou líderes religiosos que o apoiam em sua campanha (mesmo sabendo da doutrina do partido dele que luta em prol do aborto, liberação da maconha e pela ideologia de gênero) esquecendo-se eles da repreensão divina que consta em Romanos 1.26 “... não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.”

O mais chocante é que tentam mudar a letra do Hino Nacional que é um símbolo nacional desde seu reconhecimento através do Decreto 171, de 20 de janeiro de 1890, reforçado pelo Decreto nº 15.671 de 06 de setembro de 1922 e ratificado pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971. O que mais desejam eles mudar? Será a cor da Bandeira do Brasil? Ou nossa fé? Tudo em nome de uma ideologia amplamente assumida por eles...

E os cristãos? Como não percebem o valor de seus votos para a eleição de uma pessoa que segue os princípios bíblicos ou não? Se o próprio Deus alerta que há diferença entre eles (e para nossa nação)? O que realmente colocamos em primeiro lugar: os nossos interesses ou os princípios bíblicos e a moral? (“Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...” Mt 6.33)

Sérgio André – administrador e pós-graduado em Ciências da Religião.


terça-feira, 23 de julho de 2024

CENÁRIO POLÍTICO DIVERSO

 CENÁRIO POLÍTICO DIVERSO

Paz, há dois anos atrás a população pernambucana, face a ausência de uma terceira via, precisou escolher entre um cravo raivoso e uma rosa, com todos seus espinhos. A rosa faturou o combate. 

Neste ano a disputa eleitoral põe na mesa novas cartas, com a união do PSB com o PT, há uma grande possibilidade do herdeiro faturar a continuação de seu mandato, pelo menos até 2026, quando veremos a rosa 🌹, com seus espinhos, disputando a continuidade frente ao herdeiro (com o peso das fantasias do pai e a tentativa de retorno do clã ao poder). 

Haverá uma terceira via forte? Ou teremos de escolher entre os dois (que é o mesmo que não ter escolha)?

Resta saber como o cravo, que saiu ferido, vai reagir... e agora José? José para onde?

Shalom!

Sérgio André de Almeida - Pós-graduado em Ciências da Religião e Administrador. 

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

O OLHAR DE MISERICÓRDIA

O OLHAR DE MISERICÓRDIA

Texto: Pv 15.3

“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.”

 

A paz do Senhor, analisando o texto acima podemos discorrer sobre a primeira, a última ou ambas as partes do versículo. É comum vermos pessoas lendo e comentando sobre aspectos específicos como as ações dos maus. Isso é compreensível. Até o salmista Davi menciona que não é possível fugir da Sua presença (Sl 139.7), mas só deseja fugir de algo ou alguém quem está ciente de algo errado. Assim quem sugere um olhar de justiça se apega a trechos como:

Daniel 5. 5 = quando Deus viu a altivez do rei Belsazar e, com a mão misteriosa, escreveu a sentença final do reino e vida dele em uma parede.

1 Reis 14.5,6 = quando Deus viu a mulher do rei Jeroboão se disfarçando para enganar ao profeta Aías e anunciou ao profeta uma dura mensagem ao rei.

Números 22. 31,32 = quando Deus viu a ambição de Balaão e foi ao encontro dele fazendo a jumenta falar.

Atos 5.3,4 = quando Deus revela a Pedro a mentira e o engano ambiciosos de Ananias e Safira.

Mas é necessário destacar que o versículo de provérbios não relata que Deus olha apenas para os maus, o nosso Deus que é justo também olha para aqueles que são sinceros e desejam servi-lo, mesmo sendo imperfeitos, pois Deus não se importa e os observa pelo que têm no coração, como disse ao profeta Samuel (1 Sm 16.7= Deus não vê do mesmo jeito que o homem). Vejamos:

João 1.48 = quando Jesus revela que tinha conhecimento de um segredo de Natanael alguns pensam em algo negativo, mas o salmista anuncia “ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus;” (Sl 51.17)

Atos 19.5 = quando Jesus olha para Zaqueu, observa o coração contrito e o convida a cear (Ap 3.20).

Mas a passagem ainda mais interessante está em João 21. 15-17, nesta passagem o nosso Senhor Jesus sonda e conhece ao coração de alguém orgulhoso que acabara de negá-lo e traí-lo e, mesmo assim, o perdoou e foi a seu encontro.

Nosso Senhor não olhou para os erros de Zaqueu e de Pedro, mas antes, com um olhar de misericórdia (Lm 3.22), assim como menciona o salmista (Sl 130.3,4) que Deus não leva em conta as nossas falhas quando estamos dispostos a mudar de direção e voltarmos ao Senhor (Ap 2.5).

O olhar de misericórdia de nosso Senhor faz toda a diferença quando lembramos que Jesus morreu na cruz para que tenhamos condições de alcançarmos a salvação, não por nossos esforços, mas por sua infinita Graça (Ef 2.8,9).

Que tenhamos fixo em nossa mente que o olhar de misericórdia de nosso Deus supera todos os nossos erros e joga luz em nossas trevas (Sl 18.28).

Sérgio André - pós-graduado em Ciências da Religião.

Shalom!

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

ISRAEL E O POVO PALESTINO - BREVE RESUMO HISTÓRICO

 ISRAEL E O POVO PALESTINO - BREVE RESUMO HISTÓRICO


1948 – Criação do Estado de Israel. Os países árabes (Egito, Síria, Iraque, Líbia e Jordânia) são contra e atacam o país de Israel que se defende.

1967 – Guerra dos Seis Dias. A Síria, a Jordânia e o Egito (apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão) se unem numa aliança militar contra Israel que faz um ataque preventivo e consolida as regiões do país incluindo a Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

1973 – Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Egito e Síria atacam Israel no feriado nacional. Israel se defende.

Anos 80 e 90 – Israel tenta vários acordos com os palestinos como o do Reconhecimento Mútuo em 1993 com a OLP (Organização para a Libertação dos Palestinos), onde ambos reconhecem o direito à existência de uma nação palestina e de Israel; o Tratado de Oslo (1994) onde Israel concede aos palestinos o direito sobre a Faixa de Gaza e a Cidade de Jericó. Em 1995 assinam o Tratado de Oslo II, concedendo aos palestinos o controle da Cisjordânia.

1987 – Criação do HAMAS (Resistência Palestina), organização que declara luta pela destruição total de Israel, tornando-se um grupo antissemita.

2000 – Os palestinos começam uma nova Intifada (Revolta) recomeçando os ataques contra Israel.

2006 – O Hezbollah (Partido de Deus) ataca Israel a partir do Líbano, Israel tenta contra-atacar, mas não consegue impedir a consolidação do Hezbollah naquele país.

2011 – Israel libera cerca de 1000 (mil) prisioneiros palestinos (inclusive o atual líder do HAMAS) em troca de apenas 1 (um) soldado refém do HAMAS.

2023 – Israel negocia acordo com a Arábia Saudita onde este reconhecia a existência do Estado de Israel e estabeleciam laços diplomáticos entre os países, esse acordo acabaria enfraquecendo os argumentos do Irã e as ações do Hezbollah. O ataque feroz do HAMAS com a intensão de causar a morte de israelenses também visava impedir tal acordo, justo no dia 07 de outubro quando se comemoravam os 50 anos da Guerra do Yom Kippur.

Fica registrado através da história que Israel, como um país soberano, mesmo sendo atacado e ameaçado de extinção por países árabes e grupos terroristas como o HAMAS, Hezbollah, o Fatah etc., vem procurando acordos que tragam a paz para aquela região e a cada ação para garantir a segurança de seu país vem sendo acusado de ser opressor por quem não tem nenhum interesse em realizar negociações de paz para acabar com o conflito, seja por qualquer motivo (político, ideológico ou religioso).

Sabemos que há opiniões divergentes em prol dos dois lados e que ambas devem ser respeitadas, mas nunca podemos esquecer que o direito à vida se sobrepõe a qualquer ataque, bem como é relevante entender o direito de quem é atacado de se defender sem ser acusado de ser opressor.

Oremos pela paz em Israel. Shalom!

Sérgio André – pós-graduado em Ciências da Religião