ISRAEL E O POVO PALESTINO - BREVE RESUMO HISTÓRICO
1948 – Criação do Estado de
Israel. Os países árabes (Egito, Síria, Iraque, Líbia e Jordânia) são contra e
atacam o país de Israel que se defende.
1967 – Guerra dos Seis Dias. A
Síria, a Jordânia e o Egito (apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita,
Argélia e Sudão) se unem numa aliança militar contra Israel que faz um ataque
preventivo e consolida as regiões do país incluindo a Faixa de Gaza, Cisjordânia
e Jerusalém Oriental.
1973 – Guerra do Yom Kippur (Dia
do Perdão). Egito e Síria atacam Israel no feriado nacional. Israel se defende.
Anos 80 e 90 – Israel tenta
vários acordos com os palestinos como o do Reconhecimento Mútuo em 1993 com a
OLP (Organização para a Libertação dos Palestinos), onde ambos reconhecem o
direito à existência de uma nação palestina e de Israel; o Tratado de Oslo
(1994) onde Israel concede aos palestinos o direito sobre a Faixa de Gaza e a
Cidade de Jericó. Em 1995 assinam o Tratado de Oslo II, concedendo aos
palestinos o controle da Cisjordânia.
1987 – Criação do HAMAS
(Resistência Palestina), organização que declara luta pela destruição total de
Israel, tornando-se um grupo antissemita.
2000 – Os palestinos começam uma
nova Intifada (Revolta) recomeçando os ataques contra Israel.
2006 – O Hezbollah (Partido de
Deus) ataca Israel a partir do Líbano, Israel tenta contra-atacar, mas não
consegue impedir a consolidação do Hezbollah naquele país.
2011 – Israel libera cerca de
1000 (mil) prisioneiros palestinos (inclusive o atual líder do HAMAS) em troca
de apenas 1 (um) soldado refém do HAMAS.
2023 – Israel negocia acordo com a
Arábia Saudita onde este reconhecia a existência do Estado de Israel e
estabeleciam laços diplomáticos entre os países, esse acordo acabaria
enfraquecendo os argumentos do Irã e as ações do Hezbollah. O ataque feroz do
HAMAS com a intensão de causar a morte de israelenses também visava impedir tal
acordo, justo no dia 07 de outubro quando se comemoravam os 50 anos da Guerra
do Yom Kippur.
Fica registrado através da
história que Israel, como um país soberano, mesmo sendo atacado e ameaçado de
extinção por países árabes e grupos terroristas como o HAMAS, Hezbollah, o Fatah
etc., vem procurando acordos que tragam a paz para aquela região e a cada ação
para garantir a segurança de seu país vem sendo acusado de ser opressor por
quem não tem nenhum interesse em realizar negociações de paz para acabar com o
conflito, seja por qualquer motivo (político, ideológico ou religioso).
Sabemos que há opiniões
divergentes em prol dos dois lados e que ambas devem ser respeitadas, mas nunca
podemos esquecer que o direito à vida se sobrepõe a qualquer ataque, bem como é
relevante entender o direito de quem é atacado de se defender sem ser acusado
de ser opressor.
Oremos pela paz em Israel.
Shalom!
Sérgio André – pós-graduado em Ciências
da Religião