Reiterando
o veto a descriminalização dA posse OU USO de drogas
Felicitações!
No ano de 2015, quando do
início da análise de um processo em que visavam a liberação do uso de drogas
para recreação, postei uma mensagem neste blog com o tema: “Um veto a
descriminalização da posse das drogas” (pesquise no blog), comentamos como,
lamentavelmente, assuntos que não são de interesse da maioria da população aparecem
em discussão no STF por não conseguir avançar no Congresso Nacional. Naquela
época o processo ficou travado, mas, infelizmente, voltou a ser discutido no
Supremo Tribunal Federal.
Os defensores da
liberação da posse e uso das drogas, de maneira extensiva a todas elas, alegam
que os usuários precisam de tratamento e não de processo criminal, que tal liberação
pode ser benéfica (a quem?), que não há estudos conclusos que comprovem malefícios,
que o governo poderia até lucrar com os impostos caso haja estabelecimentos
autorizados a vender, chegando até a declarar que a maconha não vicia (será? E
a Skank e a k9?)
Sabemos que há estudo
suficiente que trata do assunto e até deixa claro que o uso de uma substância
entorpecente (inclusive álcool) acaba estimulando a procura e o uso de outras,
vejamos abaixo algumas delas.
Em 2014 o Dr. Dráuzio
Varela entrevistou o psiquiatra Ronaldo Laranjeira (conteúdo postado no site do
Dr. Dráuzio), nele ficou claramente relacionado o uso de maconha ao baixo
desempenho intelectual e na capacidade da pessoa planejar; relacionou o uso de
álcool como estimulante para a procura por outras drogas e a busca por
substâncias declaradas pelos usuários como “mais forte” (cocaína).
Curiosamente, neste ano
de 2023, o site G1 divulgou um infográfico com o título: “Entenda como a
maconha age no corpo”, mostrando em que órgãos ela atua diretamente e, ao
final, detalhando os efeitos da substância THC no corpo humano, dentre elas a
perda da noção de espaço e tempo, diminuição da coordenação motora, prejuízo da
memória recente, taquicardia, alterações de funções intelectuais etc. Já a CNN Internacional,
neste mês de agosto de 2023, divulgou um estudo denominado “Marijuana users
have more heavy metals in their bodies” no qual declara a existência de um alto
índice de ferro, chumbo e cádmio no sangue e na urina dos usuários de maconha,
bem como comprova que o uso da maconha afeta a habilidade de pensar e planejar,
dentre outras informações importantes.
Mas então por que essa
luta pela liberação da maconha e de outras drogas para uso recreativo? Quais
benefícios ela traria para a sociedade brasileira? Em vários estados dos Estados
Unidos houve a liberação do uso e da venda da maconha, imediatamente os
lobistas abriram centenas de lojas e fabricaram centenas de produtos (inclusive
confeitos, bebidas e roupas) gerando lucro para eles e impostos para o governo.
Mas a pergunta permanece: e para a sociedade? Anos atrás participei de uma palestra
ministrada por agentes de segurança do consulado americano em Recife onde, após
indagação dos ouvintes, esclareceram que nos estados onde houve a liberação
também houve o aumento percentual e visível de crianças intoxicadas, do interesse
e consumo por parte dos adolescentes e dos acidentes de trânsito com vítimas.
Tudo o que não queremos.
Reforço, por fim, que a
liberação da posse e uso da maconha, e, pior ainda, de qualquer outra droga (exceto
as prescritas por médicos) não trará benefício nenhum à nossa nação e ainda
veremos impotentes o consumo nas portas de nossas casas, escolas, igrejas...
pois nenhuma autoridade irá intervir com receio de ser enquadrado na Lei de
Abuso de Autoridade e nada mais restará à nossa sociedade a não ser ver a
destruição de mais e mais famílias.
Que Deus nos proteja.
Shalom!
Sérgio André de Almeida –
pós graduado em Ciências da Religião.