Felicitações!
É constante na sociedade
brasileira a discussão de temas ‘não aceitos’ pela sociedade no Supremo
Tribunal Federal (Brasília), aquilo que os políticos temem decidir para não
perder voto aparece repentinamente no judiciário, no afã de burlar a consulta
popular...
Nos últimos dias estabeleceu-se
datas para o julgamento de um caso onde uma pessoa presa (diga-se de passagem,
que o citado preso nem sabia do andamento de seu processo...) por portar três
gramas de maconha visando a descriminalização da posse de drogas e já na data
de hoje, 13 de agosto de 2015, o
processo fora adiado para nova data trazendo debates entre onze interessados (amicus
curiae) que procuram a descriminalização da posse da droga e os que se opõe a
tal medida, como representantes do povo.
O artigo 28 da lei 11. 343, de 23
de agosto de 2006, criminaliza a posse das drogas e o que se propõe é a
alteração do conceito do que se pode portar como sendo um direito do ‘cidadão’
escolher se pode portar drogas, haja vista que no congresso os liberacionistas
não tiveram espaço e buscam eles alçar direito através do STF.
Mas a quem interessa discutir a
quantidade de droga para se considerar usuário e traficante? Apenas aos que
querem a descriminalização do porte e do uso das drogas, pois a qualquer
policial que se pergunte qual é o ‘modus operandi’ do traficante e qual seria a
consequência da liberação do uso por parte dos usuários receberíamos a resposta
que o traficante nunca se apresenta com uma quantidade grande de drogas, ele
sempre está com pouca droga e o restante está escondido em algum lugar próximo,
quantidade esta que o traficante certamente negará ser dono... resultado:
nenhum juiz condenará mais alguém por tráfico! A consequência seria
extremamente danosa para a sociedade e haveria o agravamento do uso de drogas
nas escolas, ruas, shopping e instabilidade das famílias.
É ainda mais de estarrecer quando,
na noite de hoje, assisto uma entrevista do Deputado Federal Jean Wyllys
(PSOL/RJ), que afirmou claramente que a criminalização das drogas só interessa
a ‘policiais corruptos’ que lucrariam com a extorsão das pessoas presas! Isso
mesmo, o policial sai às ruas e põe em risco sua vida para defender à sociedade
e livrar às famílias das drogas para serem chamados de corruptos... a tais
argumentos pífios me oponho em defesa do bom policial e da manutenção da
família!
Sabemos que uma pessoa que se
encontra na posse de pequenas quantidades de drogas e de dinheiro trocado, além
do testemunho policial na identificação de perfis suspeitos, levanta a clareza
de que essa pessoa vem traficando e não é apenas usuária - mesmo que fosse
usuária existem diversos meios para que ela busque ajuda e saia do vício, e o
que vem se deixando claro é a falta de capacidade do Estado em medidas sociais
que mitiguem as drogas ou que mantenham o acusado preso (cadeias superlotadas)
e esse não pode ser o motivo para liberar a posse das drogas em pequenas
quantidades e aumentar a sensação de insegurança por parte da sociedade, muito
menos para apontar os policiais como responsáveis por todos os males da
sociedade como fez o citado deputado.
Mantemos nossa fé em Deus e nas
instituições de segurança pública para fortalecer a tão convalida sociedade
brasileira e oramos para que iniciativas tão negativas como essas não ganhem
vulto e sufoquem nossa valente nação.
Shalom Adonai!